No dia 22 de abril, o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal e foi surpreendido com uma pergunta inusitada. Durante o interrogatório, o delegado questionou se Bolsonaro era “cisgênero”, termo que se refere àqueles que se identificam com o sexo biológico com o qual nasceram.
Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, o ex-presidente foi informado de que a pergunta faz parte de um novo procedimento adotado pela PF, que incluiu os termos “transgênero” e “cisgênero” na lista de dados a serem coletados durante os depoimentos.
A decisão da Polícia Federal em adotar esse novo esquema está alinhada às diretrizes adotadas pelo governo Lula em relação às políticas LGBTQIA+. A inclusão dessas informações tem como objetivo garantir a diversidade e o respeito às identidades de gênero.
No entanto, Bolsonaro optou por não responder à pergunta, mantendo-se em silêncio em relação às questões relacionadas à investigação em si. Ele afirmou ao delegado que não sabia o que era “cisgênero”, demonstrando desconhecimento sobre o termo.
É importante destacar que o termo “cisgênero” refere-se àqueles que se identificam com o gênero correspondente ao seu sexo biológico, enquanto o termo “transgênero” está relacionado àqueles que se identificam com um gênero diferente daquele que lhes foi atribuído no nascimento.
O uso desses termos pela Polícia Federal demonstra uma preocupação em respeitar as identidades de gênero e garantir um ambiente inclusivo durante os procedimentos de investigação. Essa medida reflete uma evolução na forma como a sociedade compreende e aborda as questões relacionadas à diversidade de gênero.
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