O pequeno Isac, de apenas 9 meses, faleceu na tarde desta quinta-feira, 12 de outubro, em Curitiba, após estar internado na UTI do Hospital Evangélico desde a última segunda-feira, 9. A confirmação da morte foi feita por Dhieisson Schimerski, tio da criança.
O pai do bebê, Oziel Ermiliano Silva de Souza, foi preso no mesmo dia em que o incidente ocorreu, confessando ter enforcado o menino. Apesar da confissão, ele foi solto pela Justiça, mas foi novamente detido pela Polícia Civil na manhã desta quinta, sendo encaminhado à delegacia de Bocaiúva do Sul.
Carlos Machado, avô do pequeno Isac, revelou que Oziel já havia demonstrado comportamento violento anteriormente, inclusive agredindo a mãe da criança. Em entrevista à RICtv, o avô expressou sua dor e indignação, afirmando que o coração está partido pelo que aconteceu com seu neto. Ele lamentou que a filha não compartilhasse os problemas no relacionamento, o que poderia ter evitado a tragédia.
“Ela sempre escondeu. Isso é um erro que uma mulher comete. Se tivesse me contado, eu ia atrás da Justiça”, disse Carlos, refletindo sobre a situação familiar.
Dhieisson, o tio do bebê, contou que Oziel havia acompanhado a esposa e o bebê até o hospital, onde a segurança do local decidiu intervir após uma conversa com a família. “Estamos revoltados. Ele foi junto com o bebê até o hospital, mas o segurança do hospital começou a conversar com eles para entender o que aconteceu e ele confessou. Eles então chamaram o conselho tutelar e a polícia para prendê-lo”, relatou.
O tio acrescentou que Isac estava chorando porque queria dormir, e que a irritação do pai teria motivado o crime brutal. “Como ele teve coragem de fazer isso com o próprio filho? Estamos todos revoltados, não tem perdão”, desabafou.
A situação chocou a comunidade e levantou questionamentos sobre a proteção de crianças em situações de risco, refletindo a urgência de intervenções mais eficazes para prevenir casos de violência familiar. As autoridades continuam investigando o caso enquanto a família enfrenta a dor da perda.
Fonte: Ric mais
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