Na noite de segunda-feira (19), Gabriel Nogueira da Silva Matos, de 27 anos, faleceu no Hospital da Vida, em Dourados, após ser baleado pela polícia em uma tentativa de fuga. O jovem havia sido acusado de assassinar o médico Edivandro Gil Brás, de 54 anos, em Douradina, horas antes do incidente.
Gabriel estava sendo transferido de Douradina para Itaporã para a realização de um exame de corpo de delito, quando, devido aos ferimentos provocados pelo disparo policial, precisou ser levado para o hospital em Dourados. Segundo o delegado Dermeval Neto, responsável pela investigação, o incidente ocorreu por volta das 18h30, quando Gabriel, ao descer da viatura, tentou fugir correndo.
Durante a fuga, foi baleado e imediatamente encaminhado para atendimento no Hospital Municipal de Itaporã. Os exames revelaram que o projétil havia ficado alojado na virilha. Inicialmente, a situação parecia estável, sem risco iminente de vida, mas Gabriel acabou enfrentando complicações e não resistiu aos ferimentos.
Motivação do crime
O atendimento que motivou Gabriel Nogueira da Silva Matos, de 27 anos, a esfaquear o médico Edivandro Gil Brás, de 54 anos, nesta segunda-feira (18) em Douradina, supostamente teria levado a ex-namorada do suspeito a perder um bebê, afirma o próprio Gabriel.
Durante o atendimento, realizado há cerca de três anos, o médico teria aplicado uma injeção na mulher. A Polícia Civil, contudo, está apurando a veracidade das informações iniciais prestadas por Gabriel.
Ele ainda não foi ouvido formalmente, conforme adiantou o delegado Dermeval Neto, responsável pelo caso. Segundo o delegado, Gabriel cometeu o crime sob efeito de entorpecentes e já havia se consultado anteriormente com o médico.
“Nós estamos priorizando as testemunhas do crime e, em seguida, iremos ouvi-lo. Ele afirma que a ex-namorada dele teria abortado após o atendimento, mas ainda estamos investigando essa informação”.
Fonte: Primeira Página
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