Um trágico caso de crime de honra chocou a Suécia no ano passado, quando uma jovem de 20 anos, identificada como Saga Forsgren Elneborg, foi encontrada morta em sua casa. A vítima, que estava grávida de 7 meses, foi estrangulada até a morte pelo seu namorado, Mohamedamin Abdirisek Ibrahim, de 22 anos. O julgamento do caso está marcado para o dia 10 de abril.
As investigações apontam que o motivo do crime foi o fato de Ibrahim não querer apresentar Saga, que era branca e de outra cultura, à sua mãe muçulmana. Ele acreditava que sua família não aceitaria a companheira por questões culturais e decidiu tirar a vida dela para evitar confrontos. Infelizmente, o bebê que Saga carregava também perdeu a vida nesse ato de violência.
A arma utilizada no crime foi um fio de um abajur, o qual foi usado para estrangular a jovem. Segundo os promotores, Ibrahim cresceu em uma família que tinha a crença de que ele deveria se relacionar apenas com mulheres da mesma cultura e que namorar uma mulher branca não era aceitável. Por conta disso, ele escondeu o relacionamento de dois anos com Saga de sua mãe, temendo sua desaprovação.
O caso foi classificado como um crime de honra, pois o promotor alega que o assassino agiu no intuito de preservar ou restaurar a honra de sua família, eliminando a mulher que carregava seu filho. A família de Saga, por meio de seu advogado, expressou a dor e o sofrimento causados por mais de um ano de espera até que Ibrahim fosse acusado pelo assassinato.
Esse triste episódio ressalta a importância de combater e conscientizar sobre os crimes de honra, que são baseados em valores culturais ultrapassados e violam os direitos humanos fundamentais. É essencial que a sociedade trabalhe para eliminar essas práticas e garantir a segurança e a igualdade para todos.
O julgamento de Mohamedamin Abdirisek Ibrahim será acompanhado de perto, com a esperança de que a justiça seja feita e que esse caso sirva como um alerta para a necessidade de combater a violência baseada em gênero e cultura.

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