Um homem foi preso nesta quarta-feira (15/05) em Teresina pela Polícia Federal, suspeito de gravar estupros de crianças e compartilhar o conteúdo na internet. De acordo com a PF, as investigações indicam que o suspeito conseguia se aproximar das vítimas por meio de seu filho adotivo, utilizando convites para assistir TV, jogar videogame e presentes.
As investigações revelaram que o suspeito também abusava sexualmente do próprio filho. Com a prisão, a PF conseguiu resgatar quatro crianças, incluindo o filho do suspeito, de situações de vulnerabilidade. As vítimas identificadas até o momento foram encaminhadas aos órgãos de proteção a crianças e adolescentes.
Segundo a PF, o homem preso registrava os estupros em vídeos e produzia imagens de violência sexual infantojuvenil ao longo dos últimos anos. Além disso, ele armazenava e compartilhava o conteúdo. A PF destacou que a investigação já colheu fortes indícios de autoria e materialidade dos crimes.
O nome do suspeito não foi divulgado, mas ele deverá responder pelos crimes de posse, compartilhamento e produção de material de violência sexual contra crianças ou adolescentes, além do crime de estupro de vulneráveis. Caso seja condenado, as penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão. A investigação continua em andamento e a PF não descarta a possibilidade de descobrir outros crimes durante o procedimento.
A prisão do suspeito faz parte da Operação Carcará 1, da Polícia Federal, que tem como objetivo proteger vítimas de abuso sexual infantil, interromper crimes de estupro de vulnerável e combater a produção, armazenamento e difusão de conteúdo sexual infantojuvenil na internet.
A PF ressaltou a importância da prevenção e orientação dos pais e responsáveis para proteger as crianças dos riscos de abuso sexual, tanto no mundo virtual quanto no físico. A instituição alertou que a prevenção é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.
A Operação Carcará 1 marca o início de um plano de repressão continuada aos crimes relacionados ao abuso sexual infantil. O nome da operação faz referência a uma ave de rapina que é conhecida por caçar parasitas.
É importante destacar que este mês é o Maio Laranja, período dedicado à conscientização e combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A campanha visa a proteção das vítimas e o combate a esse tipo de crime.
A Polícia Federal reforça o apelo aos pais e responsáveis para que monitorem e orientem seus filhos no ambiente virtual e físico, garantindo assim a segurança e o bem-estar das crianças e adolescentes.

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