Uma adolescente de 17 anos, residente na Inglaterra, passou por uma experiência assustadora após sofrer um colapso pulmonar devido ao uso excessivo de cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes. Kyla Blight, como é chamada, revelou que chegava a usar o vape até 4 mil vezes por semana, o que equivale ao consumo de 400 cigarros.

No dia 11 de maio, Kyla desmaiou e ficou pálida enquanto estava na casa de uma amiga, sendo levada às pressas para um hospital em Newcastle. Seu pai, Mark Blight, compartilhou a história da filha no Facebook como um alerta aos jovens sobre os perigos do uso de cigarros eletrônicos.
Segundo relatos de Mark, os médicos informaram que uma pequena bolha de ar se formou na parte superior dos pulmões de Kyla. O uso excessivo de vape pode ter causado o estouro dessa bolha, resultando no colapso pulmonar da jovem. Ela passou por uma cirurgia de cinco horas e meia para remover parte do pulmão afetado e ficou internada por duas semanas antes de receber alta.
Mark revelou em sua postagem que sua filha usava o vape escondida desde os 15 anos, e o vício só foi descoberto em 2023, quando Kyla foi levada às pressas ao hospital com sintomas semelhantes aos de um ataque cardíaco. Um exame de raio-X revelou a presença de um buraco no pulmão após a formação da bolha.
Em fevereiro deste ano, Kyla passou por exames médicos que indicaram que sua condição estava controlada. No entanto, em maio, a bolha estourou, resultando no colapso do pulmão.
O pai descreveu o momento em que recebeu a ligação informando sobre o desmaio da filha, afirmando que foi assustador e que chorou como um bebê. Ele passou por momentos difíceis nos últimos dias. Após o incidente, Kyla prometeu ao pai que nunca mais usará cigarros eletrônicos, afirmando que, apesar de acreditar que eram inofensivos, agora está realmente assustada com a situação.
Essa história serve como um alerta sobre os riscos do uso excessivo de cigarros eletrônicos, especialmente entre os jovens. É importante que todos estejam cientes dos potenciais danos à saúde e busquem alternativas mais seguras para lidar com o tabagismo.
Fonte: metropolis

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