O júri popular de Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como o ‘Maníaco da Torre’, em Maringá (PR), chegou ao fim na noite de terça-feira, 25, com a sua condenação. A sentença foi de 23 anos, 3 meses e 15 dias, marcando o desfecho do último julgamento. Roneys já havia sido condenado por outras cinco mortes, totalizando uma pena de 130 anos de prisão.
Considerado o maior assassino em série de mulheres do Paraná, Roneys estava sendo julgado desta vez pela morte de Ariele Natália da Silva, de 23 anos, moradora de Sarandi. A jovem desapareceu em fevereiro de 2015, após sair de casa para ir a uma festa, e seu corpo foi encontrado no mês de março do mesmo ano, em uma plantação de milho na saída de Maringá.
Roneys foi preso três meses depois do desaparecimento de Ariele e, em seu depoimento, admitiu ter sido o responsável pela morte dela, assim como pelas outras cinco mulheres encontradas na mesma região, próximas a torres de transmissão de energia. Uma semelhança entre os casos é que a maioria das vítimas era deixada nua, com o rosto para cima e os braços e pernas entreabertos.
O assassino revelou ser metódico e frio ao afirmar que fazia orações sobre os corpos das mulheres antes de partir. De acordo com os processos, as vítimas eram escolhidas aleatoriamente, mas possuíam perfis semelhantes. Roneys tinha preferência por garotas de programa e as matava como forma de vingança pela morte de sua mãe, que foi assassinada quando ele ainda era criança de maneira semelhante.
Atualmente, Roneys tem 51 anos e deverá permanecer na prisão até os 72 anos. Segundo a legislação brasileira, ele não pode ficar encarcerado por mais de trinta anos. O ‘Maníaco da Torre’ já cumpriu nove anos de sua pena.
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