Um jovem de 17 anos foi apreendido nesta segunda-feira (1°/7), em São Vicente, no litoral sul de São Paulo, suspeito de ter agredido e jogado o enteado de dois anos contra a parede. O caso chocou a população e levanta discussões sobre a proteção das crianças e a necessidade de medidas preventivas.
De acordo com as informações do boletim de ocorrência, o homem confessou o crime no momento da abordagem e alegou que agrediu o bebê porque ele estava chorando. A agressão causou ferimentos graves na criança, que teve que ser levada às pressas para o pronto-socorro central da cidade.
No entanto, a versão apresentada pela mãe da vítima, de 22 anos, levantou suspeitas. Ela alegou que a criança havia caído da cama enquanto brincava com a irmã. Diante das inconsistências na declaração, os médicos acionaram as autoridades.
Durante a tentativa de fuga do suspeito da unidade de saúde, policiais do Comando Força Patrulha o encontraram no viaduto Mário Covas. As investigações revelaram que o pequeno vinha sofrendo maus-tratos desde a última quinta-feira (27/6) e apresentava lesões na cabeça e no tronco.
A advogada do pai da criança, Victorya Santana, afirmou que a mãe não permitia que a família paterna visse o menino e teria negado uma visita da avó paterna recentemente. O pai, extremamente abalado, se reuniu com a equipe médica que atendeu o filho em busca de informações sobre o estado de saúde.
Infelizmente, a vítima está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Santa Casa de Santos, com traumatismo crânioencefálico grave, afundamento de crânio, hematomas na face e outros ferimentos. Seu estado é delicado e respira com ajuda de aparelhos, correndo risco de vida.
O conselho tutelar foi acionado e a guarda provisória da criança ficará sob responsabilidade da avó materna. O padrasto foi apreendido em flagrante e responderá por maus-tratos e tentativa de homicídio, enquanto a mãe também foi presa e será indiciada.
O caso está sob responsabilidade da Delegacia de Polícia de São Vicente, que investigará todos os detalhes dessa triste ocorrência. A sociedade clama por justiça e espera que medidas sejam tomadas para garantir a segurança das crianças e evitar que tragédias como essa se repitam.
Fonte: Metrópoles.com
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