A cidade de Maringá está prestes a receber 16 novos equipamentos de fiscalização eletrônica, sendo 14 radares de velocidade e dois redutores de velocidade. Essa medida tem como objetivo aumentar a segurança nas vias e coibir o excesso de velocidade. No entanto, a quantidade de radares levanta questionamentos sobre a necessidade e eficácia desses equipamentos.
A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) informou que os equipamentos começarão a funcionar em uma semana. O secretário Gilberto Purpur explicou que eles estão em fase de sinalização, visando garantir a sua correta utilização.
É importante lembrar que no ano passado a cidade ficou sem radar fixo de velocidade nos meses de fevereiro, março, abril e maio. Os novos radares foram gradualmente implementados a partir de junho de 2023. No entanto, é preciso questionar se a instalação de tantos radares é realmente necessária.
A proliferação desses equipamentos pode ser interpretada por alguns como uma forma de arrecadação para os cofres públicos, em vez de uma medida efetiva para garantir a segurança no trânsito. Além disso, é válido questionar se existem outras medidas mais eficientes e educativas para conscientizar os motoristas sobre a importância de respeitar as leis de trânsito.
É fundamental que haja um equilíbrio entre a fiscalização e a conscientização dos condutores. A instalação de radares deve ser acompanhada por campanhas educativas e investimentos em sinalização adequada, a fim de garantir a segurança de todos os usuários das vias.
A população de Maringá deve estar atenta a essas mudanças e acompanhar de perto o funcionamento desses novos equipamentos de fiscalização eletrônica. É importante que haja transparência por parte das autoridades responsáveis, garantindo que essas medidas sejam realmente efetivas e contribuam para a segurança no trânsito, e não se tornem apenas uma fonte de arrecadação para o município.
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