Plínio José Cesso foi condenado a uma pena de 41 anos e 2 meses de prisão pelo homicídio de Ryan Araújo Santana, de 10 anos, e por tentativas de homicídio a outras 10 pessoas que ficaram feridas no acidente ocorrido na noite de Natal de 2021, na BR-376, entre Sarandi e Marialva. O acidente chocou a comunidade e deixou marcas profundas nas vítimas e em suas famílias.
O julgamento de Plínio José Cesso foi realizado em um júri popular no Fórum de Sarandi, iniciando na manhã de quarta-feira, 17, e encerrando no início da madrugada de quinta-feira, 18, por volta das 00h30. Durante o julgamento, a defesa de Cesso informou que pretende recorrer da decisão, alegando que a pena imposta é desproporcional. O advogado do réu, José Carlos Ragioto, considera a condenação aceitável, mas discorda da extensão da pena.
O embate técnico entre a promotoria e a defesa marcou o julgamento, que foi repleto de emoções intensas, especialmente por parte da família de Ryan e dos sobreviventes do acidente. A tragédia comoveu a comunidade e despertou debates sobre a segurança no trânsito e a responsabilidade de conduzir veículos sob efeito de álcool.
Vale ressaltar que Plínio José Cesso já havia recebido o benefício de responder ao processo em liberdade em 2022, mas acabou se envolvendo em outro acidente na mesma rodovia apenas duas semanas após ser solto. Desde então, ele está detido na Casa de Custódia de Maringá.
A condenação de Plínio José Cesso serve como um lembrete da importância de se conduzir veículos com responsabilidade e respeitar as leis de trânsito. Os acidentes causados por motoristas embriagados trazem consequências devastadoras para as vítimas e suas famílias, além de gerarem um impacto profundo na sociedade como um todo.
A justiça foi feita, mas o processo ainda está em andamento, com a possibilidade de recursos por parte da defesa. Acompanharemos o desdobramento desse caso e traremos mais informações à medida que estiverem disponíveis.
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