Nadiro da Silva de Souza foi condenado a 49 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato brutal de sua filha, Maria Cecília da Silva de Souza, de apenas quatro anos. O crime, que chocou a comunidade de Terra Rica, aconteceu em 14 de maio de 2023, e foi motivado por uma vingança contra sua ex-esposa, Beatriz Silva Félix.
O corpo da criança foi encontrado no Rio do Corvo, e a investigação do Instituto Médico-Legal (IML) revelou que Maria Cecília morreu por asfixia e estrangulamento. O Tribunal do Júri, formado por sete mulheres, considerou as qualificadoras do crime, que incluem feminicídio, asfixia, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e a condição de ser menor de 14 anos.
De acordo com os relatos, Maria Cecília desapareceu no dia 12 de maio de 2023, durante uma visita ao pai, que havia obtido na Justiça o direito de passar as tardes com a menina quando estava de folga do trabalho. Naquele dia, Beatriz enviou uma mensagem ao ex-marido solicitando que ele devolvesse a filha conforme o acordo judicial. A resposta de Nadiro foi chocante: “Ela já está morta”.
A investigação policial revelou que a menina foi amarrada e estrangulada, antes de ter seu corpo descartado nas águas do rio. Uma semana após o desaparecimento, Nadiro foi preso como principal suspeito do crime. As autoridades acreditam que ele cometeu o ato cruel por não aceitar o término do relacionamento com Beatriz e por não suportar a ideia de que sua ex-esposa estivesse criando a filha sem sua influência.
A defesa de Nadiro, por sua vez, declarou que “vai estudar melhor as possibilidades de recurso”, indicando que ainda busca contestar a decisão do tribunal.
O caso suscita reflexões sobre a violência doméstica e o impacto devastador que conflitos familiares podem ter sobre crianças inocentes. A condenação de Nadiro da Silva de Souza é um passo importante na busca por justiça para Maria Cecília e para a conscientização sobre a necessidade de proteger as crianças em situações de conflito familiar.
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