Um homem de 23 anos, identificado como Ricardo Florencio dos Santos, foi preso nesta semana sob a suspeita de ser um matador de aluguel em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com informações da Polícia Civil do Paraná (PCPR), o suspeito é acusado de ter assassinado pelo menos sete pessoas nos últimos dois anos, com os crimes relacionados ao tráfico de drogas.
As investigações da PCPR revelaram que Ricardo realizava os assassinatos mediante pagamento, e sua identificação se deu após um confronto balístico que apontou uma única arma utilizada em vários crimes. O delegado Gabriel Fontana destacou que um testemunho positivo levou à confirmação do envolvimento do suspeito em um homicídio recente, o que possibilitou a conexão com outros seis casos.
“Nós tivemos uma confirmação positiva, um reconhecimento de um dos executores de um casal que foi morto em outubro, aqui em Rio Branco do Sul. A partir daí, o trabalho de inteligência de investigação conseguiu identificar que o armamento utilizado nesse homicídio está relacionado a outros seis homicídios”, explicou o delegado.
Entre os casos mais chocantes está o assassinato de um casal, morto a tiros na frente dos filhos. Segundo o delegado, o casal foi executado por ter pegado drogas de outra região para revender na cidade, o que, segundo as regras do tráfico local, resultaria em uma sentença de morte.
“Esse casal foi morto porque ele estaria pegando droga de uma outra localidade para revender aqui na cidade. O que, pelas regras do tráfico de drogas aqui, seria uma sentença de morte, por assim dizer”, afirmou Fontana.
A PCPR enfatizou que Ricardo era apenas o executor dos homicídios e que os mandantes ainda não foram localizados. “Ele era somente o executor, não o mandante desses crimes. O mandante aqui, a gente diz que está relacionado com o tráfico de drogas, seja por dívida ou pela revenda de drogas fora de Rio Branco do Sul”, explicou o delegado.
Além disso, o suspeito também é vinculado à morte do taxista Joel Machado, assassinado em agosto de 2022, que, segundo investigações, foi morto após desobedecer ordens do tráfico ao levar clientes para comprarem drogas.
As investigações continuam, e a polícia busca identificar os mandantes por trás dos crimes, enquanto a comunidade local se preocupa com a crescente violência ligada ao tráfico de drogas na região.
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