Um vídeo que vem circulando nas redes sociais gerou indignação ao mostrar um policial militar agredindo uma mulher em Itambaracá, município da região Norte do Paraná. As imagens, que foram gravadas na madrugada do último sábado (24), revelam uma série de abusos por parte do agente, que, segundo as filmagens, desferiu tapas, chutes e puxões de cabelo, além de arrastar a vítima pelas pernas.
O registro audiovisual começa com o policial confrontando moradores sobre o barulho de som alto, dirigindo ofensas a pessoas que não reagiam à sua abordagem. A situação se agrava quando ele começa as agressões contra a mulher, que estava presente no local. O vídeo termina com a intervenção de outro policial, que orienta a vítima a se retirar, mas não toma qualquer medida para interromper a violência.
O policial em questão é membro do 18º Batalhão de Polícia Militar, que faz parte do 2º Comando Regional de Polícia Militar com sede em Londrina. Diante da repercussão do caso, a Polícia Militar do Paraná emitiu uma nota oficial condenando a atitude do agente e anunciando a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a ocorrência.
Na nota, a corporação enfatiza seu compromisso com os direitos humanos e a ética, afirmando que a conduta do policial retratada no vídeo é incompatível com os valores da instituição. A PMPR se compromete a realizar uma investigação minuciosa e a garantir que a justiça seja feita.

Nota na íntegra:

“A Polícia Militar do Paraná (PMPR) tomou conhecimento de um vídeo contendo imagens com indícios de irregularidades cometidas por policiais militares durante o atendimento de uma ocorrência em Itambaracá. A PMPR reitera seu compromisso inabalável com os direitos humanos, a lei, a ordem e a ética, e repudia veementemente qualquer comportamento contrário a esses princípios. A ação não reflete os valores e o profissionalismo da Corporação, que se dedica diuturnamente à proteção e ao bem-estar da população paranaense. Salienta-se que já foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar todas as circunstâncias que envolvem a ocorrência.”
A situação levanta questões importantes sobre a conduta de agentes da lei e o respeito aos direitos humanos, destacando a necessidade de uma resposta adequada por parte das autoridades para garantir a responsabilidade e a justiça.

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