Uma manhã de suspense e tensão tomou conta de Campo Mourão nesta terça-feira (27/08), quando um homem de 57 anos entrou na 16ª Subdivisão Policial relatando o sequestro de seu filho, um engenheiro agrônomo de 31 anos. A história, que inicialmente parecia trágica, revelou-se uma farsa chocante.
O pai, visivelmente abalado, contou aos policiais que os sequestradores exigiam um resgate de R$ 22.000,00, com uma ameaça clara: “Não envolvam a polícia, ou as consequências serão fatais!” Para intensificar o drama, ele apresentou uma foto enviada pelos criminosos, mostrando seu filho em uma área de mata, com expressão cansada e preocupada, capturada pelo próprio celular da vítima.
Em meio à ansiedade e ao desespero, a polícia decidiu agir rapidamente. Com a ajuda da empresa onde o jovem trabalhava, que monitorava o veículo que ele usava, a localização foi rastreada para rodovias na região de Janiópolis. A dúvida pairava no ar: por que ele estaria dirigindo se estava supostamente sob domínio dos sequestradores?
A investigação logo começou a levantar suspeitas. A foto do suposto sequestro se revelou uma selfie, o que acendeu o alerta nas mentes dos agentes. A situação se complicou ainda mais quando o veículo da vítima foi encontrado estacionado na Avenida Manoel Nogueira, próximo à casa do pai. Testemunhas relataram que o engenheiro chegou sozinho e saiu em uma motocicleta, desaparecendo.
Em um desfecho inesperado, o jovem apareceu na delegacia e confessou: tudo não passava de uma mentira! Endividado, ele forjou o sequestro para tentar extorquir dinheiro da própria família. Essa trama sórdida resultou na assinatura de um termo circunstanciado por falsa comunicação de crime.
O impacto emocional da farsa no pai e nos familiares é inegável e ainda reverbera pelas ruas de Campo Mourão. O que deveria ser um momento de resgate e alívio transformou-se em um golpe cruel contra aqueles que mais confiavam nele. Essa triste realidade expõe a profundidade dos problemas financeiros que levam indivíduos a se envolverem em situações tão drásticas e desesperadas.
Fonte: Campo Mourão e Região em Foco
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