quarta-feira, setembro 18, 2024
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Policial militar que agrediu mulher com tapas e chutes, já tem histórico de agressão no PR

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O caso de um policial militar filmado agredindo uma mulher com tapas e chutes em Itambaracá, no Paraná, ganhou novos desdobramentos. O agente, que já possui um histórico de agressões, responde a um processo militar por um incidente anterior, ocorrido em abril de 2022, quando uma mulher que buscava ajuda foi vítima de sua violência.
De acordo com informações do G1, a vítima da agressão de 2022, uma mulher de 22 anos, foi levada ao pelotão da PM em Andirá, a 120 km de Londrina, após ser ameaçada por seu ex-companheiro. Durante a sua permanência na delegacia, o policial, que estava de plantão, agrediu a jovem, erguendo-a pelos braços, pegando-a pelo pescoço e arremessando-a contra a parede. A agressão ocorreu após a mulher se recusar a sentar em uma cadeira diferente da que já ocupava.
A promotoria do Ministério Público confirmou que a vítima passou por exames no Instituto Médico-Legal (IML), que identificou hematomas resultantes das agressões. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado, constatando indícios de crime militar. Como resultado, o policial recebeu uma reprimenda disciplinar e atualmente responde a um processo por lesão corporal.
Além desse caso, a RPC apurou que o soldado já teve 13 inquéritos militares instaurados contra ele na Corregedoria da PM, todos relacionados a crimes de lesão corporal durante abordagens. O G1 questionou a Polícia Militar sobre os detalhes dos outros inquéritos, e a resposta foi que a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp) assumiu a responsabilidade pela investigação.
Na manhã desta segunda-feira (26), o governador do Paraná, Ratinho Junior, confirmou que o policial foi afastado imediatamente de suas funções. Em uma publicação nas redes sociais, o governador afirmou que pediu esclarecimentos sobre a situação ao Secretário de Segurança, Hudson Teixeira, e garantiu que o Estado “não será conivente com qualquer abuso de autoridade”.
A situação se agrava à medida que a sociedade demanda respostas e medidas efetivas contra a violência policial, especialmente em casos que envolvem agressões a mulheres. O episódio em Itambaracá levanta questões sobre a conduta de agentes de segurança e a necessidade de um sistema que garanta a proteção das vítimas de abuso.

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