Quatro homens foram presos em São Paulo, suspeitos de provocarem incêndios criminosos que devastaram milhares de hectares de plantações de cana-de-açúcar durante o último final de semana. As informações foram divulgadas pelo governo paulista nesta segunda-feira (26), em meio a um cenário de altas temperaturas, ventos fortes e baixa umidade, que contribuíram para a rápida propagação das chamas pelos campos secos.
O governador Tarcísio de Freitas destacou a gravidade da situação, informando que a Polícia Federal iniciou investigações sobre os incêndios, tratando-os como atos criminosos. Três dos suspeitos foram apreendidos na região com recipientes de gasolina, prontos para iniciar os incêndios, enquanto um quarto homem foi detido na manhã de segunda-feira ao ser flagrado ateando fogo na grama.
As consequências dos incêndios se espalharam pelas cidades vizinhas, que foram envolvidas por nuvens de fumaça, resultando em restrições a atividades ao ar livre e interrupções em rodovias e aeroportos devido à baixa visibilidade. Em Ribeirão Preto, as aulas foram canceladas em decorrência da fumaça.
O governador também alertou que os danos causados pelas queimadas nas lavouras podem ultrapassar 1 bilhão de reais. A situação se agrava em um contexto onde o clima seco e o desmatamento têm aumentado a frequência de incêndios florestais no Brasil, incluindo na Amazônia. No Parque do Xingu, o cacique Megaron Txucarramae fez um apelo urgente por ajuda para combater um incêndio na reserva indígena, reforçando a necessidade de ações efetivas para conter os incêndios em todo o país.
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