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Empresario paranaense é morto após briga envolvendo amante, que buscava proteção por violência doméstica

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Samara Monteiro Pinheiro, casada com Paulo Henrique Pinheiro há 12 anos, afirmou que o marido estava acompanhado da amante no dia de sua morte, ocorrida dentro da Delegacia da Mulher de São Paulo, no dia 31 de outubro deste ano. A esposa tenta recuperar os bens do empresário e relata que 18 veículos registrados em nome de Paulo, entre eles carros de luxo, desapareceram. Além disso, ela alegou não ter conseguido acesso ao apartamento de Paulo, em Curitiba.
Samara afirmou ter recebido informações de que a amante teria ido ao apartamento em Curitiba e levado pertences do imóvel. Contudo, como a esposa não constava na ficha de cadastro do condomínio, não conseguiu verificar a situação.
Após descobrir a traição em junho do ano passado, Samara se mudou para Manaus, onde tem parentes. O marido teria pedido para reatar o relacionamento e ficou em Curitiba para organizar a mudança para Manaus, conforme relato da esposa. O casal tem um filho. Samara contou que foi a amante quem confirmou a morte de Paulo. Ela já sabia da relação extraconjugal, e foi a própria amante quem atendeu ao seu contato.
“Como tinham dito que ele estava com uma amante, eu já sabia o número dela, então tive que me humilhar, mandei mensagem para ela, mas ela não atendeu. Eu insisti, dizendo que era eu, Samara, e aí ela atendeu. Perguntei: ‘O que está acontecendo? Por que você não está atendendo a minha sogra?’ E ela respondeu: ‘Mataram o Paulo’”, relatou Samara.
O advogado de Samara, Igor Ogar, revelou que Paulo Henrique possuía 18 veículos registrados em seu nome, mas que nenhum deles foi encontrado pela esposa. Um dos carros, uma BMW, foi utilizado pela amante em São Paulo para deixar a delegacia onde o homem foi morto. O advogado questionou a amante, que afirmou ter uma procuração de Paulo Henrique, mas não apresentou o documento.
Samara luta para reaver os bens do marido e pede Justiça. “Ele era meu tudo, era meu chão, meu companheiro, ele não deixava faltar nada para a gente”, declarou.
A morte de Paulo Henrique ocorreu dentro da Delegacia da Mulher de São Paulo, onde ele foi baleado por cinco tiros no dia 31 de outubro. O empresário estava no local após uma briga envolvendo a amante, de 23 anos, que procurou a delegacia por causa de um caso de violência doméstica. Segundo a Polícia Civil, Paulo teria se exaltado na delegacia e foi baleado por policiais. O socorro foi acionado, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Fonte: Ric.com

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