O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta sexta-feira (15) o julgamento de dois pedidos de liberdade do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por um estupro coletivo ocorrido na Itália, em 2013. Até o momento, o placar está 3 a 1 contra o recurso de Robinho. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram a favor da manutenção da prisão, enquanto Gilmar Mendes foi o único a votar pela liberdade do ex-jogador do Milan. Mendes argumentou que Robinho também deveria ter sido investigado e julgado pela Justiça brasileira. “Ao contrário do que concluiu o ato coator [STJ], a não aplicação da transferência da execução da pena não gera impunidade. Nada impede que a lei brasileira alcance a imputação feita na Itália contra o paciente [Robinho]”, afirmou o ministro. Além disso, o ministro criticou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a prisão imediata de Robinho, argumentando que a defesa do ex-jogador ainda poderia recorrer ao próprio STJ e ao STF.
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