A defesa do empresário maringaense Antônio Teodoro de Moraes, de 74 anos, entrou com recurso contra a sentença do Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou a 14 anos de prisão por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
Segundo a defesa, Moraes não viajou à capital federal com a intenção de participar das manifestações e não teve envolvimento direto nas ações que resultaram em depredações de prédios públicos. Ele teria sido convidado para a viagem após participar de uma missa em Maringá, no dia anterior.
Atualmente, o empresário está detido na Penitenciária Estadual de Maringá. O STF entendeu que havia risco de fuga, motivo pelo qual negou o direito de recorrer em liberdade. A defesa, no entanto, também tenta garantir a liberdade provisória durante o andamento do recurso.
Em entrevista à rádio CBN Maringá, o advogado Bruno Brandão afirmou que seu cliente enfrenta sérios problemas de saúde e é responsável pelos cuidados da mãe, de 92 anos, fatores que foram apresentados no processo como argumentos humanitários.
A única evidência usada na acusação foi um vídeo de 10 segundos, que mostra o empresário parado em frente ao prédio do STF. De acordo com o advogado, ele não entrou no edifício, não causou danos e apenas observava à distância.
A defesa sustenta que Moraes não participou ativamente dos atos e espera reverter a condenação por meio do recurso.