Uma tragédia chocante ocorreu no bairro do Geisel, em João Pessoa, Paraíba, recentemente.
Segundo informações da polícia, uma mãe tirou a vida de sua própria filha, uma criança de apenas 1 ano, motivada pela não aceitação do fim do relacionamento com o marido. A mulher foi presa em flagrante pelo crime de infanticídio.
O delegado responsável pelo caso, Diego Garcia, relatou que a mãe cometeu o homicídio utilizando uma faca, como forma de “descontar a raiva que estava sentindo pelo marido”. Ele expressou sua repulsa ao descrever a cena do crime, mencionando a quantidade de ferimentos encontrados na criança, que estava em seu berço, onde deveria estar em segurança.
A mulher confessou o ato brutal, que ocorreu entre as 9h e 10h da manhã. A criança foi encontrada ao lado do berço, ensanguentada, com a arma do crime ao seu lado.

Nesta sexta-feira (27), a suspeita foi submetida a uma audiência de custódia. Vizinhos do casal também foram intimados a prestar depoimento, a fim de auxiliar nas investigações.
Mensagens obtidas pela TV Cabo Branco revelaram que o homem expressava a necessidade de “paz na vida” e o cansaço das brigas, do ciúme e do egoísmo. Ele mencionou que continuaria apoiando financeiramente a mulher e a filha do casal, enviando uma quantia semanal e ficando com a criança em períodos alternados.
O homem ainda informou nas mensagens que entregaria a chave do apartamento ao pai da mulher. “O amor acabou com suas atitudes, é melhor cada um seguir seu caminho. Vamos ser amigos”, dizia uma das mensagens.
Na troca de mensagens, a mulher pediu para que o homem voltasse para casa entre 7h56 e 8h06. Ela expressava arrependimento, amor e pedia perdão. No entanto, o homem bloqueou a mulher no aplicativo.
A suspeita será submetida a análises psicológicas, juntamente com a perícia do corpo da criança. A quantidade de golpes de faca ainda não foi determinada. O delegado mencionou a importância de ter cautela ao usar o termo “surto”, pois pode ser utilizado como defesa para justificar o crime. Laudos periciais serão realizados para verificar se a mulher possui alguma deficiência mental que possa estar relacionada ao ocorrido.
Também será investigado se a criança estava dormindo ou acordada no momento do assassinato. A menina completou um ano no último dia 14 de outubro.
Fonte: Diário do Nordeste

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