O ginecologista e obstetra Felipe Sá, que estava preso desde junho sob suspeita de abusar sexualmente de suas pacientes em Maringá, conseguiu o direito de cumprir sua pena em prisão domiciliar. De acordo com o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen), o médico foi solto no último sábado (16) e está usando tornozeleira eletrônica.
Felipe Sá é réu em um processo que envolve 23 crimes de violação sexual mediante fraude, violência psicológica e estupro de vulnerável. Segundo as investigações, o médico teria abusado de pelo menos 42 mulheres que eram suas pacientes. A denúncia contra ele foi aceita pela Justiça, e desde setembro ele estava detido no Complexo Médico Penal, localizado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
A decisão de conceder a prisão domiciliar ao médico tem gerado polêmica e indignação entre as vítimas e a sociedade em geral. Muitos questionam se essa medida é adequada diante da gravidade dos crimes cometidos por Felipe Sá. A defesa argumentou que o ginecologista possui problemas de saúde que requerem cuidados específicos, justificando assim a necessidade da prisão domiciliar. No entanto, a decisão tem levantado debates sobre a efetividade da justiça e a proteção das vítimas.
As investigações sobre o caso continuam em andamento, e espera-se que a justiça seja feita para todas as mulheres que foram vítimas do ginecologista. A prisão domiciliar de Felipe Sá será monitorada de perto pelas autoridades competentes, garantindo que ele cumpra todas as condições estabelecidas pela Justiça.
É importante ressaltar que o caso do ginecologista Felipe Sá expõe a necessidade de uma maior conscientização e proteção das vítimas de abuso sexual, assim como a importância de uma investigação minuciosa e rigorosa para a punição adequada dos culpados. A sociedade precisa se unir no combate a esse tipo de crime e garantir que todas as vítimas sejam ouvidas, respeitadas e amparadas.

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