Os testes com câmeras corporais fixadas nas fardas dos policiais militares do Paraná estão programados para começar nos próximos meses no estado. Essa fase de adaptação aos dispositivos será realizada antes do início do funcionamento do sistema de monitoramento, previsto para fevereiro de 2024.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SESP), a empresa Tronnix Soluções de Segurança LTDA, de Goiânia (GO), venceu a licitação para fornecer os equipamentos. Serão adquiridas um total de 300 câmeras corporais.
Conforme a proposta da empresa vencedora, o custo mensal do aluguel das câmeras será de R$ 84 mil. O contrato inclui toda a estrutura necessária para o armazenamento das imagens e áudios, o carregamento das baterias e a descarga de dados e dispositivos.
Seguindo as especificações do edital de licitação, cada bateria das câmeras deverá gravar continuamente por pelo menos 12 horas, sem a necessidade de substituição ou recarga. A capacidade mínima de armazenamento será de 64 gigabytes. As câmeras deverão ser fixadas na altura dos ombros ou na parte superior do tronco dos policiais militares. A empresa fornecedora também será responsável por fornecer os acessórios para acoplar os equipamentos às fardas.

Distribuição das câmeras por batalhões

Conforme o contrato, as 300 câmeras corporais serão distribuídas da seguinte forma:

  • Polícia Rodoviária Estadual (PRE): 60 câmeras no total, sendo 20 para Londrina, 20 para Cascavel e 20 para Maringá.
  • Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron): 24 câmeras no total.
  • Companhia Independente de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas (CIROCAM): 24 câmeras no total.
  • 13º Batalhão da PM de Curitiba: 24 câmeras no total.
  • 23º Batalhão da PM de Curitiba: 24 câmeras no total.
  • 5º Batalhão da PM de Londrina: 24 câmeras no total.
  • 4º Batalhão da PM de Maringá: 24 câmeras no total.
  • 1º Batalhão da PM de Ponta Grossa: 24 câmeras no total.
  • 17° Batalhão da PM de São José dos Pinhais: 24 câmeras no total.

A implementação das câmeras corporais tem como objetivo aumentar a transparência e a prestação de contas da atuação policial, além de contribuir para a segurança dos agentes e cidadãos. O uso desses dispositivos também pode auxiliar nas investigações de ocorrências e na produção de provas em processos judiciais.

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