Cleverson de Lara foi indiciado pela Polícia Civil de Quedas do Iguaçu por homicídio triplamente qualificado e fraude processual no caso da morte de sua ex-namorada, Marian Braga. O indiciamento inclui a qualificadora de feminicídio. A polícia concluiu o inquérito na segunda-feira (4) e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu denúncia contra o suspeito, que aguarda retorno do juiz.
O corpo de Marian Braga foi encontrado em maio de 2022 e inicialmente o caso foi tratado como suicídio. No entanto, familiares da vítima sempre acreditaram que se tratava de um crime. Durante as investigações, a polícia descobriu que Cleverson esteve na casa de Marian no dia de sua morte, mesmo tendo afirmado anteriormente aos policiais que não estava na cidade naquele momento. Essa contradição levou a polícia a considerar que o suspeito tentou “desviar e induzir em erro as investigações”.
O delegado de Polícia Civil Emanuel Fernandes Monteiro de Almeida, responsável pelo inquérito do caso, afirmou que Marian foi morta por ser mulher e por querer tomar suas próprias decisões existenciais. O indiciamento de Cleverson por homicídio qualificado e fraude processual reflete a gravidade do crime e a intenção de ocultar a verdade.
A acusação de feminicídio ressalta a importância de combater a violência contra a mulher e de garantir a punição adequada para os responsáveis por esses crimes. O caso de Marian Braga serve como alerta para a necessidade de conscientização e de medidas efetivas de proteção às vítimas de violência doméstica e de gênero.
Agora, o processo segue para análise do juiz, que decidirá sobre a aceitação da denúncia e o prosseguimento do caso. É fundamental que a justiça seja feita e que a sociedade repudie qualquer forma de violência contra as mulheres.
Fonte: G1
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