Um homem de 47 anos foi preso em flagrante no último fim de semana, em Cotia, na Grande São Paulo, após matar sua própria cachorra e queimá-la em uma fogueira. O caso chocante foi descoberto após vizinhos acionarem a Polícia Militar ao ouvirem chorros e gritos do animal, indicando maus-tratos. As informações foram divulgadas pelo jornal Correio do Interior.
De acordo com relatos dos vizinhos, o cachorro emitiu sons de dor e sofrimento, mas logo silenciou, o que levantou suspeitas e motivou as ligações para a polícia. Ao chegarem no local, os policiais encontraram uma fogueira no quintal da residência do suspeito, onde foram encontrados os restos mortais do animal.
Inicialmente, o homem negou as acusações, mas ao averiguarem a sua casa, os policiais constataram a veracidade das denúncias. Em depoimento na delegacia, o suspeito apresentou diferentes versões sobre o ocorrido. Em uma delas, alegou que se irritou com a cachorra por vê-la brincando com uma garrafa pet no quintal, o que o levou a cometer o ato de violência. Já em outra versão, afirmou ter encontrado o animal vomitando sangue e acreditou que estava à beira da morte, decidindo então antecipar o fim da cachorra e cremar seu corpo.
Segundo informações da polícia civil, o dono da cachorra possui um histórico criminal extenso, incluindo um crime de homicídio, no qual ele teria matado seu próprio pai. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Cotia e está sendo investigado pelas autoridades competentes.
A crueldade contra animais é um crime previsto na legislação brasileira, com pena de prisão e multa para os culpados. O episódio chocante levanta debates sobre a necessidade de punições mais rigorosas para casos de maus-tratos a animais, visando a proteção e bem-estar dos seres indefesos.

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